Já tem 6G no Brasil?

Tá bom que o 6G ainda está nas fases iniciais de pesquisa, mas hoje vamos te mostrar tudo o que já sabemos sobre a sexta geração de tecnologia móvel e o que você pode esperar dessa evolução da telecomunicação!

Vamos nessa?

 

O que será o 6G?

O 6G, ou sexta geração de tecnologia móvel, será a próxima evolução das redes de comunicação sem fio, sucedendo o 5G. Espera-se que o 6G ofereça avanços significativos em velocidade, capacidade de dados, latência ultra baixa e confiabilidade, impulsionando a conectividade global a níveis sem precedentes.

 

O que esperar do 6G?

As velocidades de transmissão no 6G podem atingir vários terabits por segundo, permitindo downloads e uploads ultra-rápidos, bem como experiências imersivas em realidade virtual e aumentada. A capacidade de rede aprimorada possibilitará a conexão simultânea de um número ainda maior de dispositivos inteligentes, impulsionando a Internet das Coisas (IoT) e a adoção de tecnologias autônomas.

A latência reduzida do 6G permitirá tempos de resposta quase instantâneos, abrindo caminho pra aplicações em tempo real, como cirurgias remotas, jogos em nuvem e carros autônomos mais seguros e responsivos.

Entretanto, é importante mencionar que a implementação completa do 6G ainda está em estágios iniciais de pesquisa e desenvolvimento, e sua adoção em escala global levará alguns anos. Prevê-se que o 6G seja amplamente lançado e comercializado em meados da década de 2030, desempenhando um papel crucial na transformação digital e impulsionando novas inovações tecnológicas em diversas áreas da sociedade e economia.

 

A história das tecnologias móveis:

A história das gerações de tecnologia móvel remonta a mais de meio século, marcando uma progressão notável na comunicação sem fio. Cada geração representa um marco significativo em termos de velocidade, capacidade e funcionalidade, impulsionando o mundo pra uma era mais conectada e interconectada.

 

Primeira Geração (1G):

A primeira geração de tecnologia móvel foi introduzida na década de 1980. O 1G utilizava tecnologia analógica pra comunicação e permitia apenas chamadas de voz básicas com baixa qualidade e segurança limitada. Essa tecnologia foi precursora dos sistemas de telefonia celular e marcou o início de uma era móvel.

 

Segunda Geração (2G):

A segunda geração surgiu na década de 1990 e marcou a transição pra sistemas digitais. O 2G trouxe melhorias significativas em relação ao 1G, possibilitando chamadas mais claras e a introdução de mensagens de texto (SMS). A tecnologia mais utilizada nesta geração foi o GSM (Global System for Mobile Communications), que trouxe maior eficiência espectral e interoperabilidade internacional.

 

Terceira Geração (3G):

A terceira geração, lançada no início dos anos 2000, representou um salto significativo em termos de capacidade de dados e recursos. O 3G permitiu não apenas chamadas de voz aprimoradas, mas também a transmissão de dados a velocidades mais rápidas, tornando possível a navegação na internet móvel, envio de e-mails e o acesso a aplicativos básicos.

 

Quarta Geração (4G):

A quarta geração de tecnologia móvel, lançada no final dos anos 2000, marcou uma mudança revolucionária na conectividade móvel. O 4G ofereceu velocidades de dados muito mais rápidas em comparação com o 3G, permitindo a transmissão de vídeos em alta definição, videochamadas e uma experiência de internet móvel mais fluída. Essa tecnologia foi essencial para o crescimento das redes sociais, streaming de conteúdo e aplicativos avançados.

 

Quinta Geração (5G):

O 5G foi lançado comercialmente na década de 2010 e representa a última geração de tecnologia móvel até o momento da minha última atualização em setembro de 2021. Essa geração prometeu transformar a conectividade, oferecendo velocidades de dados ultrarrápidas, latência extremamente baixa e suporte pra conectar bilhões de dispositivos simultaneamente. O 5G tem o potencial de impulsionar tecnologias emergentes, como realidade virtual e aumentada, cidades inteligentes, carros autônomos e telemedicina avançada.

 

Sexta Geração (6G):

A sexta geração de tecnologia móvel, conhecida como 6G, está em estágios iniciais de pesquisa e desenvolvimento. Embora ainda não tenha sido implementada comercialmente, espera-se que o 6G vá além das capacidades do 5G, fornecendo velocidades de dados ainda mais rápidas, maior capacidade de rede, latência quase imperceptível e suporte pra aplicações e tecnologias ainda mais avançadas.

O progresso das gerações de tecnologia móvel tem sido uma jornada fascinante, e o desenvolvimento contínuo de novas tecnologias de comunicação móvel impulsiona a conectividade global e desempenha um papel vital na evolução da sociedade moderna. À medida que o mundo abraça cada nova geração, novas possibilidades emergem, capacitando inovações e transformando a forma como interagimos, trabalhamos e vivemos.

 

O 5G no Brasil:

Enquanto o 6G ainda está em período de criação, o 5G já está se espalhando pelo país e, atualmente, já está disponível pra 93 milhões de brasileiros, o que seria, mais ou menos, 46% da população do nosso país.

 

Onde tem 5G no Brasil em 2023?

Arenápolis (MT)

Aparecida do Rio Doce (GO)

Areal (RJ)

Araporã (MG)

Anguera (BA)

Anhanguera (GO)

Acarape (CE)

 

Barra do Choça (BA)

Barra do Piraí (RJ)

Bonito (PA)

Brasília (DF)

Belmiro Braga (MG)

Bias Fortes (MG)

Bacurituba (MA)

 

Cajapió (MA)

Campo Limpo de Goiás (GO)

Cachoeira da Prata (MG)

Cachoeira Dourada (MG)

Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Ceará-Mirim (RN)

Comendador Levy Gasparian (RJ)

Centralina (MG)

Cristianópolis (GO)

Congonhas (MG)

Colinas do Sul (GO)

 

Davinópolis (GO)

 

Engenheiro Paulo de Frontin (RJ)

Ewbank da Câmara (MG)

 

Forquilha (CE)

 

Gameleira de Goiás (GO)

Governador Valadares (MG)

 

Igaratinga (MG)

Itaú de Minas (MG)

Iaciara (GO)

Itanagra (BA)

 

Juazeiro (BA)

Juscimeira (MT)

 

Ladário (MS)

 

Mendes (RJ)

Miguel Pereira (RJ)

Montividiu (GO)

 

Nova Roma (GO)

 

Ouvidor (GO)

Ouro Verde de Goiás (GO)

 

Pacajus (CE)

Pedro Teixeira (MG)

Pequeri (MG)

Piraí (RJ)

Paty do Alferes (RJ)

Peixe-Boi (PA)

 

Rio das Flores (RJ)

Ribeirão das Neves (MG)

 

Sabará (MG)

Santa Cruz Cabrália (BA)

Santa Leopoldina (ES)

São José do Vale do Rio Preto (RJ)

São Miguel do Passa Quatro (GO)

São José do Calçado (ES)

São José do Povo (MT)

Santa Bárbara do Monte Verde (MG)

Santa Rita do Novo Destino (GO)

Santana do Deserto (MG)

Simão Pereira (MG)

Silvânia (GO)

Santa Cruz do Capibaribe (PE)

São Lourenço da Serra (SP)

 

Tamarana (PR)

Terra Alta (PA)

Três Ranchos (GO)

 

Uberaba (MG)

 

Valença (RJ)

Vianópolis (GO)

 

Previsões para o 6G?

Como se trata de uma tecnologia em desenvolvimento, os especialistas estão começando a discutir e pesquisar agora sobre o 6G, sendo alguns dos pontos já destacados em debates e estudos sobre o potencial do 6G:

Velocidades de dados ultrarrápidas: Espera-se que o 6G ofereça velocidades de dados significativamente mais rápidas do que o 5G, possivelmente atingindo múltiplos terabits por segundo. Isso permitiria downloads e uploads quase instantâneos e abriria caminho pra experiências ainda mais imersivas em realidade virtual e aumentada.

Latência extremamente baixa: O 6G deve reduzir a latência a níveis quase imperceptíveis, potencialmente na faixa de microssegundos. Essa diminuição na latência é crucial pra aplicações em tempo real, como cirurgias remotas, jogos em nuvem e veículos autônomos.

Maior capacidade de rede: O 6G deve ser capaz de suportar um número ainda maior de dispositivos conectados simultaneamente. Isso impulsionaria a Internet das Coisas (IoT) e permitiria o crescimento de tecnologias autônomas e inteligência artificial em larga escala.

Uso de novas frequências: O 6G pode utilizar frequências mais altas e novas tecnologias de modulação pra aumentar ainda mais a capacidade e eficiência do espectro. Isso pode envolver o uso de ondas milimétricas e terahertz, o que também apresenta desafios técnicos e de implementação.

Aplicações inovadoras: Espera-se que o 6G abra caminho pra uma nova gama de aplicações e tecnologias ainda não imaginadas. Isso pode incluir comunicações holográficas, interfaces cérebro-computador aprimoradas e avanços significativos em áreas como medicina, educação e entretenimento.

Desafios técnicos e regulatórios: A implementação do 6G apresentará desafios significativos, desde a infraestrutura necessária pra suportar as novas capacidades até questões relacionadas à privacidade, segurança e regulamentação de frequências.

É importante lembrar que, como o 6G ainda está em estágios iniciais de pesquisa, muito do que será possível dependerá do progresso contínuo na área, bem como de padrões globais, investimentos e colaboração entre a indústria, governos e pesquisadores. À medida que novas informações e pesquisas se desenvolvem, as previsões e expectativas em torno do 6G podem ser mais claramente definidas.

 

Qual país já tem o 6G?

Nenhum país já implementou oficialmente o 6G em sua totalidade, pois o desenvolvimento e padronização do 6G ainda estão em estágios iniciais.

Pra você ter noção, a adoção de novas gerações de tecnologia móvel leva vários anos, desde a fase inicial de pesquisa e desenvolvimento até a implementação comercial em escala global. O 5G, por exemplo, começou a ser implantado em alguns países a partir de 2019,mas agora em 2023 ele ainda não está em todos os países e cidades do mundo.

Mas podemos adiantar que entre os países que demonstram interesse nessa tecnologia, estão:

• Estados Unidos;

• Rússia;

• Coreia do Sul;

• Japão.

 

Ansioso para a chegada do 6G?

Nós também!

Mas pra segurar um pouquinho a emoção, no aniversário de um ano do 5G no Brasil, fizemos um texto exclusivo e que você pode ler agora clicando aqui.