Katherine Johnson: a matemática que levou o homem às estrelas

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Dry Telecom

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Postagem: 18/10/2023

Katherine Johnson: a matemática que levou o homem às estrelas
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Olá, DryLover! Hoje vamos falar sobre uma verdadeira heroína que desafiou todas as probabilidades e se tornou um ícone de representatividade para mulheres negras na tecnologia: Katherine Johnson. A história dela mostra como a determinação e a inteligência podem superar qualquer obstáculo. Vamos mergulhar nessa jornada inspiradora juntos!

 

O começo de tudo



Katherine Johnson cresceu em uma época desafiadora nos Estados Unidos, quando a segregação racial ainda era uma triste realidade. Apesar das dificuldades, ela sempre foi uma aluna exemplar, demonstrando um talento excepcional para a matemática desde cedo. Aos 14 anos, já se formava no ensino médio, surpreendendo a todos com sua habilidade com os números.



A universidade e os desafios



Sua paixão por números a levou à Universidade Estadual de West Virginia. Lá, sob a orientação do renomado estudioso W. W. Schieffelin Claytor, ela aprimorou suas habilidades e se formou em 1937 aos 18 anos, com um bacharelado em francês e matemática. No entanto, após se casar e ter filhos, teve que temporariamente deixar sua paixão pela ciência de lado e trabalhar como professora.

 

O retorno triunfal



O destino tinha planos diferentes para Katherine. Em 1953, ela encontrou a oportunidade que mudaria sua vida: a NASA. Ela começou como "computadora humana", uma das matemáticas responsáveis por cálculos complexos de trajetórias de voo, órbitas e lançamentos de naves espaciais. Sua precisão e habilidade notáveis a destacaram rapidamente, levando-a a desafiar as normas sociais da época.

 

Segregação e superando barreiras

 

Durante os primeiros anos na NASA, Katherine e outras mulheres negras enfrentaram a segregação racial, incluindo a necessidade de usar instalações separadas e enfrentar discriminação diária, ela e outras mulheres notáveis eram conhecidas como “computadoras de cor”. No entanto, sua habilidade e determinação inabalável fizeram com que ela se destacasse, mesmo em meio às dificuldades. Sua contribuição para o programa espacial dos EUA foi inestimável.

 

Contribuições cruciais para a exploração espacial

 

Em 1962, Katherine desempenhou um papel fundamental no lançamento histórico da espaçonave Friendship 7, marcando o primeiro voo orbital de um norte-americano ao redor da Terra. 

Sua habilidade foi ainda mais evidente durante o Apollo 11 em 1969, quando ela calculou a janela de lançamento e as trajetórias que permitiram que os astronautas pisassem na Lua pela primeira vez. Seu trabalho preciso e dedicação foram essenciais para o sucesso dessas missões. Sua habilidade matemática brilhou mais uma vez quando ela posteriormente calculou as trajetórias das missões Freedom 7 e Apollo 13, contribuindo significativamente para o sucesso dessas empreitadas espaciais.

Após décadas de dedicação à NASA, Katherine se aposentou em 1986. Fora do mundo científico, ela encontrava alegria no canto coral da igreja, nos jogos matemáticos, na música do piano e nos momentos compartilhados com seus seis netos e 11 bisnetos. Além disso, ela deixou um legado científico notável, coescrevendo 26 trabalhos de pesquisa e contribuindo para projetos emblemáticos como os ônibus espaciais e as sondas lunares do Projeto Apollo.

 

Reconhecimento tardio e legado duradouro

 

Katherine Johnson recebeu inúmeras honrarias por suas contribuições. Em 2015, o presidente Barack Obama concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, honrando seu impacto na ciência e na luta pela igualdade racial e de gênero. Sua história foi imortalizada no livro "Hidden Figures" e no filme "Estrelas Além do Tempo", trazendo seu legado inspirador para o público global.

 

Conclusão

 

Katherine Johnson tornou-se uma inspiração para mulheres e matemáticos ao redor do mundo, ganhando respeito em uma das instituições de pesquisa mais respeitadas, mesmo em uma época de discriminação. Suas teorias matemáticas não apenas impulsionaram as fronteiras da ciência, mas também ajudaram muitos astronautas a encontrar o caminho de volta para casa, tornando-a uma verdadeira heroína da exploração espacial.

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Até a próxima!